Apresentação

O LABEFLU é o Laboratório de Efluentes Líquidos e Gasosos do Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina. É coordenado pelos professores  Rodrigo de Almeida Mohedano, Nelson Libardi Junior, Paulo Belli Filho e Rejane Helena Ribeiro da Costa. Juntos, contabilizam diversas publicações científicas nacionais e internacionais, no desenvolvimento de bioprocessos de tratamento de efluentes e recuperação de recursos.

O LABEFLU realiza estudos em processos biotecnológicos e tecnologias sociais para o tratamento de efluentes, gestão e recuperação de recursos. O laboratório realiza pesquisas em sistemas aeróbios e anaeróbios, convencionais, avançados e naturais, para o tratamento de efluentes líquidos e gasosos. Além da remoção de matéria orgânica, nutrientes e compostos tóxicos dos efluentes, o grupo de pesquisa possui foco na recuperação de recursos como biomateriais, moléculas de interesse, energia e nutrientes, tanto dos efluentes como da biomassa residual. Assim, o LABEFLU propõe agregar valor aos processos biológicos, aplicando o conceito de biorrefinaria às unidades de tratamento de efluentes. O grupo de pesquisa possui forte alinhamento com as tecnologias sociais para a gestão dos recursos, em consonância com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Assim, tanto o desenvolvimento tecnológico quanto a sua inserção social são contemplados nos estudos realizados pelo grupo de pesquisa.

O LABEFLU contabiliza diversas dissertações de mestrado, teses de doutorado e supervisões de pós-doutorado orientadas pelos professores, além da docência em nível de graduação e pós-graduação e orientação de diversos trabalhos de conclusão de curso, contribuindo para a formação de muitos alunos, brasileiros ou estrangeiros, ao longo dos anos. Destacando-se cooperações com grupos de pesquisas internacionais da  Alemanha, Holanda, Portugal, Suíça, Polônia e Itália, entre outros.

As principias tecnologias estudadas no LABEFLU são processos biológicos de tratamento, tais como, reatores de lodo ativado ou lodo granular, lagoas de macrófitas (lemnas), reatores anaeróbios de fluxo ascendente e biodigestores. Nesta perspectiva, as estações de tratamento de efluentes são consideradas “biofábricas” que, além de tratar o esgoto, produzem materiais de valor agregado e energia, resultando em benefícios sociais, econômicos e ambientais.